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Invariavelmente, nas sessões de divulgação e nos contactos que o GPPQ estabelece para informar sobre oportunidades para obter financiamentos no 7ºPQ, transparece a ideia, ou o receio, que o “7ºPQ é só para alguns e é uma meta inatingível”. Sem negar que o 7ºPQ é um programa de excelência e que são necessárias uma excelente equipe e ideias de ID&D que vão ao encontro dos termos de referência precisos de cada concurso, queremos mostrar este mês que participar no 7ºPQ é mesmo possível.
Em vez de descrever um projecto de sucesso na participação portuguesa, apresentamos, à direita deste editorial, um sumário dos resultados obtidos pelas equipes portuguesas que participaram no 7ºPQ nos anos de 2007-2009 - os 3 primeiros do 7ºPQ. Pode verificar-se que houve 605 projectos aprovados com participação nacional, envolvendo 792 equipes, dos quais 115 com coordenação nacional. O montante contratado nestes 3 anos foi de 175 M€, cerca de 60 M€/ano, ou 1,2% de todo o 7ºPQ. Se nos concentrarmos apenas nos Programas que exigem candidaturas em consórcio (Programas Capacidades e Cooperação), houve 501 projectos aprovados e 51 coordenações nacionais. Dados preliminares de 2010 confirmam um panorama muito semelhante.
Um outro dado muito interessante é a taxa de sucesso das propostas apresentadas: enquanto que, em todo o 7ºPQ, a taxa média de aprovação é de 15,9%, a taxa correspondente para as candidaturas nacionais é de 17,6%.
É indubitável que a participação nacional no 7ºPQ é muito significativa e importante para o financiamento das instituições ID&D nacional. O 7ºPQ não é um nicho para apenas alguns casos isolados e também haverá certamente uma oportunidade para si. Não deixe de a aproveitar.
Virgínia Corrêa |
Eduardo Maldonado |
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