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A dois anos do final do FP7, o próximo Programa Quadro, o Horizon 2020 (2014-2020) já tem as suas grandes linhas definidas.
No Horizon 2020 pretende-se desenvolver relações de simbiose com os programas nacionais de ID (mais programas em co-financiamento nacional e europeu, o que vai exigir a definição de prioridades e estratégias nacionais de participação) e uma articulação estratégica mais próxima com os fundos estruturais.
O Horizon 2020 terá 3 programas principais: tackling societal challenges (com intervenção do EIT); industrial leadership and competitive frameworks e excellence in the science base. O primeiro contempla a segurança alimentar e bioeconomia; energia segura, limpa e eficiente; transportes inteligentes, verdes e sustentáveis; fornecimento de matérias-primas, eficiência de recursos e acção climática; sociedades inclusivas, inovadoras e seguras. O segundo inclui as tecnologias aplicadas e industriais (as TICs, a biotecnologia, as nanotecnologias e as tecnologias espaciais), bem como o acesso a capitais de risco e inovação nas PME. O terceiro inclui os já consagrados IDEIAS (ERC), Marie Curie e Infrastruturas de Investigação, e dá autonomia às Tecnologias Emergentes e Futuras (FET) – veja, à direita, um exemplo de sucesso nas FET.
Nos próximos meses, a Comissão irá consultar os Estados Membros, a Comunidade Científica e os grupos de interesse europeus sobre os conteúdos técnicos de cada programa. Influencie o Horizon 2020 agora, participando nas “Networks” europeias. Faça-nos chegar também a sua opinião, o que ajudará a formatar as posições e prioridades nacionais. Não espere até ser tarde demais para influenciar o próximo PQ.
Eduardo Maldonado |
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HIVE
Hyper Interaction Viability Experiments
Tema: ICT
Tipo de projecto: Future and Emerging Technologies (ICT)
Duração: 48 meses
Orçamento: CustoTotal: 3,01M€/Contribuição COM: 2,3M€
Data de início: 1 Setembro 2008
Consórcio: Starlab ES (Coord.); DE; UK; GR; PT; FR
Coord. PT: Pedro Cavaleiro Miranda, Instituto de Biofísica e Engenharia Biomédica, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa
Resumo do Projecto:
Nos próximos 50 anos, testemunharemos o amadurecimento das tecnologias para uma interacção fluida cérebro-computador e cérebro-cérebro via computador. Esta interacção intitula-se hiper-interacção. O projecto pretende investigar se as tecnologias não-invasivas de estimulação do cérebro serão uma opção viável para esta relação.
Serão aperfeiçoados os paradigmas da estimulação neuronal e concebidas, desenvolvidas e testadas, tecnologias não invasivas de nova geração. Dado o papel fundamental da interacção na experiência humana, os avanços nesta área poderão resultar em tecnologias disruptivas assim como num avanço significativo no estado da arte da investigação em neurociência e no diagnóstico e terapia em neurologia.
Site do projecto
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