O sistema científico  nacional volta a alcançar em 2015, pelo segundo ano consecutivo, resultados inéditos na captação de fundos no programa Quadro Horizonte 2020,  com relevância no pilar Desafios Societais e no programa Widening, em que a taxa de sucesso nacional está acima da taxa de sucesso europeia. O  país captou até agora 2% do orçamento total disponível no primeiro terço do programa que já foi avaliado pela Comissão. Como a contribuição nacional para o orçamento comunitário equivale em média a 1,24% do financiamento europeu a concurso, o valor de 2% em 2015, tal como o 1,72% em 2014, representam uma captação de fundos europeus competitivos que é substancialmente superior ao passado (1,35% nos melhores anos do 7ºPQ) .

No orçamento de 2015, com cerca de um terço dos concursos apurados, o primeiro balanço da participação portuguesa dá conta de uma captação, pelas entidades portuguesas, de ca. de 59 milhões de euros relativos a 107 contratos (27 coordenações e 157 participantes).

Já em 2014  as equipas portuguesas  captaram 146 milhões de euros,  obtendo pela primeira vez mais financiamento do que aquele que o país investiu no programa, através da sua contribuição obrigatória para o orçamento europeu, ou seja, ca. 120% do que pagou. A taxa de sucesso das candidaturas de projetos portugueses foi de 14,2 %, ligeiramente superior aos 13, 8% de média da União Europeia.

Os resultados globais detalhados da participação portuguesa no H2020 podem ser consultados em http://www.gppq.pt/h2020/participacao_pt.php (atualizados periodicamente).